Se vc quiser aprender...
aula de japonês
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Em cada tipo de vento ouço seu sussurro.
Cuando Nadie Me Ve (tradução)
Alejandro Sanz
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Às vezes me elevo, dou mil ropopios,
Às vezes me confino atrás de portas abertas.
Às vezes lhe conto o por quê deste silêncio
É que às vezes sou seu e às vezes do vento.
Às vezes de um fio e a vezes de um cento
E a vezes, minha vida, lhe juro que penso:
Por que é tão difícil sentir como sinto?
Sentir como sinto que seja difícil...
Às vezes lhe olho e a vezes você se deixa,
Me empresta suas asas, revisa seus vestígios.
Às vezes por tudo ainda que jamais me falhe,
Às vezes sou seu e às vezes de ninguém.
Tem que vezes, lhe juro, que de fato sinto
Muito não lhe dar a vida inteira,
Lhe dar somente esses momentos.
Por que é tão difícil viver?
Só é isso, viver, só é isso, por que é tão difícil?
Quando ninguém me vê, posso ser ou não ser.
Quando ninguém me vê, ponho o mundo ao contrário.
Quando ninguém me vê, o corpo não me limita.
Quando ninguém me vê, posso ser ou não ser.
Quando ninguém me vê
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Às vezes me evelo, dou mil ropopios,
Às vezes me confino em seus olhos
Atrás de portas abertas.
Às vezes lhe conto o por quê deste silêncio
É que às vezes sou seu e às vezes do vento.
Lhe escrevo dos centros de minha própria existência,
Onde nascem as ânsias, a infinita essência.
Há coisas muito suas que não compreendo
E há coisas tão minhas, mas é que não as vejo.
Suponho que penso que eu não as tenho,
Não entendo minha vida, se acendem os versos,
Que às escuras posso dizer "sinto muito!","não é certo!".
Não acenda as luzes pois estou com
A alma e o corpo nus.
Quando ninguém me vê, posso ser ou não ser.
Quando ninguém me vê, me pareço com sua pele.
Quando ninguém me vê, eu penso nela também.
Quando ninguém me vê, posso ser ou não ser.
Quando ninguém me vê, posso ser ou não ser.
Quando ninguém me vê, o corpo não me limita.
Quando ninguém me vê, posso ser ou não ser.
Quando ninguém me vê, o corpo não me limita.
Quando ninguém me vê, posso ser ou não ser.
Quando ninguém me vê...
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Às vezes me evelo, dou mil rodopios,
Às vezes me confino atrás de portas abertas.
Às vezes lhe conto o por quê deste silêncio
É que às vezes sou seu e às vezes do vento.
E às vezes do tempo...
Às vezes do vento...
A Vertigem dos dias - Guilherme F. www.coisasdagaveta.blogs.sapo.pt
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Bebo mais uma chavena de chá e olho a vidraça, que se resume num branco esfumado.
Vejo um Outono que chega apressado, não com os olhos, mas com um remorso profundo, vindo das entranhas, de quem desespera para encontrar uma resposta que lhe justifique o abandono daquela alma simples e pura. Encontrei uns olhos que me pediam atenção. Dei-lha. E não foi a sua juventude (o corpo) ou a sua maturidade (a alma) que me trouxeram daquele lugar remoto e triste a que chamam solidão. Não foi o verde dos olhos, que me mostraram florestas e lugares nunca antes visitados, que me trouxe uma alegria fresca, como a brisa que soprava nesse fim de tarde de Setembro. Foram as mãos. Os dedos rectilíneos e brancos; o tocar suave no meu braço cansado de tanto escrever; foi o tecido aveludado da sua mão que me devolveu cheiros e sabores que julgava perdidos.
Na vida a gente vê de tudo mesmo. Não tem jeito.
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Desejo primeiro que você ame, E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
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Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
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Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
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Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
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Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
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Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
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Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
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Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
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Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.