30 julho 2006

Poemas

Vou continuar com este blog, sim....!
Só to dando uns espaços maiores pq não to com cabeça(nem ontem nem hoje) pra escrever algumas coisas. Vou siiiiiiiiiiiimmmmmmmm continuar pq, como diz o poeta, o show não pode parar, ele tem que continuar!!!(nem sei quem disse isso e se disse assim....rsss).
Colocarei alguns poemas de Mario Quintana e de Adélia Prado(uns amores!). Ainda não to estruturada psiquicamente pra escrever tudo o que quero e do jeito que eu quero.
Beijo pra vcs, meus leitores...
.
Do amoroso esquecimento
Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mario Quintana
.
DA OBSERVAÇÃO
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...(M.Q)
.
Com licença poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo.
Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.(A.P)
.

O QUE A MUSA ETERNA CANTA
Cesse de uma vez meu vão desejo
de que o poema sirva a todas as fomes.
Um jogador de futebol chegou mesmo a declarar:
"Tenho birra de que me chamem de intelectual,
sou um homem como todos os outros."
Ah, que sabedoria, como todos os outros,
a quem bastou descobrir:
letras eu quero é pra pedir emprego,
agradecer favores,
escrever meu nome completo.
O mais são as mal-traçadas linhas.
(Adélia Prado)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

gostei de todos mesmo.,., muito bem escolhidos.,.,

julho 31, 2006 11:13 da manhã

 

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