22 dezembro 2006

Presa


Cadeias me prendem a você
Nem sei o que tem haver
Um minuto sorrindo
Dois dormindo
E pela terceira vez amar seu parecer.
.
E num ato de amor
Cheio de melancolia
Numa cama quase fria
Adoeço feito trovador.
.
Tranco a porta para deitar
Ouço música para ninar
Canto ao som de luar
Paro sem antes parar.
.
Visto a camisa de seda
Amarroto a poeira preta
Giro bem a maçaneta
Corto a luz ultra-violeta.
.
Inspiro e sinto o mal
Retiro o avental para fechar
Debruço no umbral
Merecendo um pouco de doar.
.
É difícil caminhar
Numa noite sem luar
E mesmo assim
Quero viver, sonhar
.
(com alguém)

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

muito bonito isso.,., tô ouvindo skank.,., akakak.,., que é muito melhor é claro.,., sem discussões por favor.,., akakaka.,., Wagner.,.,

dezembro 26, 2006 5:01 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

que belo isso aqui!

dezembro 26, 2006 7:37 da tarde

 
Blogger Joaquim Amândio Santos said...

"
quando te chamo lua,
dizes-me seres a padroeira os uivos.
contas-me que resplandeces de luz,
inalando a força dos gemidos.
e falo-te
no teu lado negro,
manto celeste onde deposito as minhas estrelas
"

JAS

dezembro 29, 2006 1:32 da tarde

 

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